Hugo Motta, de ‘parça’ e aliado de Fernando Haddad a algoz da derrota do governo
A relação entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta, se deteriorou após a derrubada do decreto que aumentou as alíquotas do IOF. O distanciamento ameaça a aprovação de importantes pautas econômicas do governo Lula, como a elevação da faixa de isenção do Imposto de Renda.
Crise do IOF compromete relação entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e o presidente da Câmara, Hugo Motta.
O deputado, antes aliado, liderou a derrubada do decreto que aumentava o IOF, resultando na maior derrota do governo Lula.
Esse distanciamento ameaça projetos econômicos, como a isenção do Imposto de Renda para rendas de até R$ 5 mil.
Haddad espera explicações de Motta, que não se manifestou publicamente. Acusações de rompimento de acordos surgem, especialmente após a votação do projeto no dia 25.
A tensão começou após Haddad ser alertado por Gleisi Hoffmann sobre descontentamento de Motta com suas declarações. A relação deteriorou-se ainda mais após críticas em redes sociais sobre as medidas do governo.
Motta, anteriormente próximo à Fazenda, parou de cultivar relações pessoais com Haddad e preferiu seguir a liderança partidária, causando estranheza e insatisfação.
O clima tenso culminou com a percepção de que o decreto do IOF foi uma "traição", gerando desconfiança em relação a Haddad.
Um encontro entre as partes está previsto para discutir a situação sob mediação do STF.