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IA é pura matemática e humanos confundem chatbots com pessoas, diz vice-presidente de design da Microsoft

Especialista da Microsoft revela que inteligência artificial é baseada em matemática e alertou sobre sua limitação em contextos. Durante palestra, ele enfatizou a importância da compreensão da tecnologia para aproveitar suas potencialidades.

Inteligência Artificial: Desmistificando seu Funcionamento

Durante a Rio Innovation Week, o vice-presidente de engenharia e diretor de design para IA da Microsoft, John Maeda, destacou que os modelos de IA, como o ChatGPT, são baseados em matemática pura e podem cometer erros de contexto.

Maeda, ex-presidente da Escola de Design de Rhode Island, buscou desmistificar a IA, explicando que se baseia na matemática de encontrar contexto e completar frases.

Apresentou um painel intitulado “IA na Cozinha?”, onde utilizou metáforas culinárias para explicar conceitos de IA. Comparou um fio de macarrão a um “vetor” numérico que forma a base das frases geradas pela IA.

Embora reconheça o potencial da IA para resolver problemas complexos, Maeda ressaltou que modelos não-conversacionais podem ser mais eficientes para transformar dados não estruturados em estruturados.

Ele exemplificou como uma IA pode “ler” uma carta e criar um cartão de contato automaticamente. Destacou que a IA conversacional é desafiadora devido à tendência humana de atribuir vida a objetos.

O conceito de chatbot, criado em 1966 por Joseph Weizenbaum, utiliza regras simples para simular inteligência. Maeda afirmou que a verdadeira questão é a compreensão da tecnologia, enfatizando que aqueles que entendem melhor a IA poderão aproveitá-la mais eficazmente.

Ele observou que as gerações mais jovens buscam autenticidade e podem conectar-se mais intuitivamente com novas tecnologias. Maeda acredita que a IA levará a avanços que ainda não compreendemos, assim como a calculadora revolucionou o aprendizado.

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