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IBGE: 40% das pessoas que vivem em unidades de conservação convivem com algum tipo de precariedade

População em unidades de conservação enfrenta alta precariedade nos serviços essenciais. Dados do IBGE revelam que indigentes e quilombolas estão entre os mais afetados.

40,3% das pessoas que vivem em unidades de conservação no Brasil enfrentam precariedade nos serviços de abastecimento de água, destinação de lixo e esgotamento sanitário. Este índice é maior do que a média nacional, que é de 27,3%.

Além disso, 7,3% das pessoas nessas unidades convivem com precariedade total em todos os serviços mencionados, comparado a 3% da população geral.

Os dados são do IBGE, que pela primeira vez mapeou a população em unidades de conservação, criadas para proteger a **biodiversidade** e recursos naturais.

Em números absolutos, 4,7 milhões de pessoas (de um total de 11,8 milhões) em unidades de conservação não têm acesso a pelo menos um desses serviços.

Adicionalmente, 856,5 mil lidam com precariedade em todos os serviços.

Analisando os domicílios:

  • Entre as famílias com moradores indígenas, 59,9% enfrentam precariedade.
  • Entre as famílias quilombolas, este número é ainda maior: 85,9%.

No que diz respeito a condições de habitação, 46.239 domicílios (1,2%) não têm banheiro. Em unidades de proteção integral, esse número é de 1.985 (4,87%). O percentual de domicílios sem banheiro na média nacional é menor, 0,6%.

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