IBGE: Distrito Federal tem maior fatia da população que vive em unidades de conservação de uso sustentável
Distrito Federal se destaca com 39,2% da população vivendo em unidades de conservação, muito acima da média nacional de 5,82%. O estudo do IBGE revela diferenças significativas entre os estados quanto à habitação em áreas de proteção ambiental.
População em Unidades de Conservação: No Brasil, 5,82% da população vive em unidades de conservação, mas o Distrito Federal lidera com 39,2%.
Os dados são de um estudo do IBGE intitulado “Unidades de conservação: Principais características das pessoas residentes e dos domicílios”, baseado no Censo Demográfico 2022.
Ranking de Estados:
- 1º: Distrito Federal (39,2%)
- 2º: Maranhão (22,9%)
- 3º: Bahia (9,6%)
- 4º: Mato Grosso do Sul (7,9%)
Em números absolutos, São Paulo lidera com 2,5 milhões de pessoas, seguido por:
- Maranhão (1,6 milhão)
- Bahia (1,4 milhão)
- Rio de Janeiro (1,18 milhão)
- Distrito Federal (1,1 milhão)
A maioria da população em unidades de conservação (98,7%) reside em áreas de uso sustentável. No Distrito Federal, 39,1% da população vive nessas áreas, muito acima da média nacional de 5,74%.
Outros Estados destacados:
- Maranhão (22,4%)
- Bahia (9,5%)
- Mato Grosso do Sul (7,9%)
- Pará (7%)
- Rio de Janeiro (6,7%)
- São Paulo (5,8%)
Por outro lado, Roraima (0,5%), Santa Catarina (0,6%), Sergipe (0,7%) e Mato Grosso (0,7%) têm as menores proporções de população em unidades de uso sustentável.
O geógrafo Fernando Damasco destaca que a baixa presença populacional em unidades de uso sustentável pode indicar falta de disciplinarização: “É difícil imaginar que essas regiões não precisem de mais áreas protegidas.”