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IBGE mostra que taxa de margem de comercialização no país em 2023 chega a 29%, maior desde 2019

Em 2023, o comércio no Brasil registrou um aumento na taxa de margem de comercialização, que chegou a 29%. Apesar do crescimento desde 2019, o número ainda é inferior aos índices de uma década atrás.

A taxa de margem de comercialização no Brasil em 2023 atinge 29%, o maior nível desde 2019, segundo a Pesquisa Anual do Comércio (PAC) 2023 divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 7 de outubro.

Apesar do aumento desde a pandemia, a taxa ainda está abaixo do índice de 2014, que era de 30,6%.

A taxa de margem de comercialização é calculada como a razão entre a margem de comercialização e o custo das mercadorias revendidas. O IBGE destaca que ela reflete o retorno do esforço de vendas, descontando custos.

Entre 2014 e 2023, a margem de comercialização no comércio de veículos, peças e motocicletas subiu de 20,3% para 23,4%. Em contraste:

  • A margem do comércio varejista caiu de 39,4% para 39,1%.
  • A margem do atacado caiu de 25,1% para 22,5%.

Em 2023, as maiores taxas de margem de comercialização foram:

  • Artigos culturais, recreativos e esportivos: 84,9%
  • Tecidos, vestuário e calçados: 83%
  • Produtos farmacêuticos e cosméticos: 62,8%

As menores taxas ficaram com:

  • Atacado de combustíveis: 6,5%
  • Matérias-primas agrícolas: 11,9%
  • Veículos automotores: 14,3%
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