Ibovespa avança a nível histórico além de 138 mil com China e sinais de juros nos EUA
Ibovespa atinge novo recorde histórico impulsionado por alta de commodities e expectativas de corte de juros nos EUA. Em meio a resultados corporativos positivos, investidores reagem ao CPI abaixo das projeções nos Estados Unidos.
Ibovespa renovou marca histórica nesta terça-feira, 13, subindo 1,11% e alcançando 138.076,98 pontos, superando o índice anterior de 137.634,57 pontos.
Nas bolsas de Nova York, a tendência de alta persiste, exceto no Dow Jones, que cai 0,30%. O avanço é impulsionado principalmente por papéis de commodities e acordos entre Brasil e China.
Nos EUA, o índice de preços ao consumidor (CPI) de abril mostrou alta de 0,2%, abaixo das expectativas de 0,3%. Isso aumenta a possibilidade de cortes nos juros pelo Federal Reserve.
Jefferson Laatus, do Grupo Laatus, afirma que "o CPI ajuda na questão das expectativas de corte". Para Bruno Takeo, da Potenza Capital, o mercado espera dois cortes de juros em 2025.
A Selic foi elevada para 14,75% ao ano na última reunião do Copom, mas especialistas como Caio Megale (XP) e Roberto Padovani (BV) indicam que a trajetória futura é incerta.
Em resultados, a Petrobras reportou lucro líquido de R$ 35,2 bilhões no primeiro trimestre e anunciará dividendos de R$ 11,72 bilhões. Outros balanços incluíram empresas como Telefônica, Hapvida e Itaúsa.
Ações da Petrobras apresentavam comportamento misto: PN subia 0,03% e ON caía 1,65%. O petróleo avançava cerca de 2,00%. O Ibovespa, por sua vez, estava em 138.172,92 pontos, após abertura em 136.565,15 pontos.