Ibovespa avança de olho em IPCA, balanços e negociações dos EUA
Investidores refletem sobre o desempenho do IPCA e o impacto nas ações, enquanto Petrobras e Itaú se destacam entre as altas. Apesar da valorização do índice, a pressão inflacionária ainda gera cautela no mercado.
Ibovespa avança no início dos negócios desta sexta-feira, impulsionado pela alta dos preços do petróleo e pelo resultado positivo do Itaú.
Por volta das 10h30, o índice subia 0,35%, atingindo 136.708 pontos. A máxima do dia foi de 136.960 pontos e a mínima de 136.232 pontos.
No exterior, o S&P 500 subia 0,40% e o Stoxx 600 avançava 0,51%. O volume projetado do Ibovespa era de R$ 28 bilhões.
A percepção de fim do ciclo de alta da Selic contribuiu para o avanço do índice na véspera, gerando expectativas em relação ao IPCA de abril. O estrategista-chefe da RB Investimentos, Gustavo Cruz, afirma que a desaceleração do IPCA para 0,43% não é suficiente para prever cortes de juros ainda este ano.
Ele observa que a taxa de difusão continua alta, de 64% para 66%, indicando que dois terços dos itens do índice estão acima do esperado. Segundo ele, a inflação deve ficar entre 5,5% e 6%% nos próximos meses, sem impacto na curva de juros.
Entre as maiores altas, destacam-se:
- Petrobras ON: +0,48%
- Petrobras PN: +0,85%
- PetroRecôncavo: +5,64%
- Itaú PN: +2,55%
- BTG: +1,45%
Por outro lado, a Magazine Luiza ON caiu 8,09%, após registrar um lucro líquido de apenas R$ 12,8 milhões, queda de 54,3% no primeiro trimestre.