Ibovespa cai pressionado por Banco do Brasil; Marfrig dispara 19% após fusão com BRF
A queda do Ibovespa é liderada pelos grandes bancos, com destaque para o Banco do Brasil, que registra uma queda acentuada após resultados financeiros desapontadores. Enquanto isso, o cenário exterior é marcado por otimismo nos índices americanos, e o dólar avança em relação ao real.
Ibovespa (IBOV) opera em queda de 1,01% nesta sexta-feira (16), aos 137.924 pontos, após atingir recorde acima de 139.000 pontos no pregão anterior.
A queda é impulsionada pelas ações dos bancos, especialmente o Banco do Brasil (BBAS3), que despenca 13,06% após apresentar lucros abaixo das expectativas. Lucro líquido ajustado foi de R$ 7,37 bilhões no primeiro trimestre de 2025, com queda de 20,7% anuais e 23% em relação ao trimestre anterior.
O lucro ficou 18,6% abaixo das estimativas do consenso da Bloomberg, que era de R$ 9,06 bilhões.
Outros grandes bancos como Itaú (ITUB4), Bradesco (BBDC4) e Santander Brasil (SANB11) também operam em baixa, com quedas de 0,45%, 0,54% e 0,56%, respectivamente.
Os investidores analisam a fusão entre Marfrig (MRFG3) e BRF (BRFS3), que será nomeada MBRF Global Foods Company, caso aprovada em assembleias no dia 18 de junho. Após o anuncio, as ações da Marfrig dispararam 19,23%, enquanto BRF caiu 1,50%.
No exterior, os índices americanos avançam, buscando manter a alta iniciada com a trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China. O S&P 500 sobe 0,14% e o Nasdaq avança 0,18%.
O dólar também continua subindo, cotado a R$ 5,70, com valorização de 0,43%, após rumores de novas medidas de estímulo do governo para aumentar a popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
- Com informações da Bloomberg News.