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Ibovespa: cautela com tarifas dos EUA impõe queda, apesar de alívio na inflação aqui

Ibovespa enfrenta queda devido à desvalorização das bolsas de Nova York e do minério de ferro. O mercado brasileiro aguarda anúncios de tarifas dos EUA e se concentra em indicadores de atividade econômica.

Desvalorização das Bolsas em Nova York e do Minério de Ferro afeta Ibovespa no início da sessão desta segunda-feira, 7.

O índice começou o dia com 141.265,20 pontos, mas caiu 0,63%, chegando a 140.378,52 pontos às 11h11.

Após o feriado de Independência nos EUA, investidores aguardam anúncios de acordos tarifários do presidente Donald Trump, que podem impactar o Brasil.

A agenda internacional está fraca, mas se intensificará em breve, destacando a ata do Federal Reserve (Fed). No Brasil, atenção voltada para índices de atividade do varejo e serviços, além do IPCA de junho.

A analista Bruna Sene, da Rico, comenta que há cautela no mercado devido a incertezas sobre as tarifas do Brics.

O IGP-DI da FGV apresentou deflação de 1,80% em junho. Já o boletim Focus indicou que a inflação para os próximos 12 meses continua em 4,68%.

Trump ameaçou países do Brics com uma tarifa extra de 10%. O Brasil, além de Rússia, Índia, China e África do Sul, agora conta com novos membros no bloco.

O presidente Lula também sugeriu a criação de uma moeda comum do Brics. A divulgação dos acordos tarifários está prevista para 13h (horário de Brasília).

Na sexta-feira, o Índice Bovespa encerrou com alta de 0,24%, em nova máxima histórica, acumulando valorização de 3,21% na semana.

O STF propôs uma audiência de conciliação sobre o IOF, bem recebida pelo mercado. O presidente da Câmara, Hugo Motta, sinalizou apoio a cortes e medidas que isentem impostos para quem ganha até R$ 5 mil.

O petróleo Brent subia 0,80%, mas não animou os papéis da Petrobras, que avançavam 0,09%. A Vale caía 0,38% devido ao recuo do minério de ferro.

O dólar estava em alta de 0,48% a R$ 5,4508, impactando os juros futuros.

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