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Ibovespa: como cautela externa com tarifas dos EUA derrubou índice aos 131 mil pontos

Mercados reagem à instabilidade causada por tarifas dos EUA e resultados mistos de indicadores econômicos. Ibovespa inicia o mês em queda, refletindo a aversão ao risco e a expectativa em relação ao anúncio de Trump.

Cautela no mercado internacional derruba o Ibovespa para 131 mil pontos na última sexta-feira de março. Após fechar em alta na quinta-feira, o principal indicador da B3 agora registra uma queda de 1,03%.

Os ruídos do governo Trump geram instabilidade, penalizando ativos de risco, segundo Silvio Campos Neto, da Tendências Consultoria. O mercado está à espera do anúncio de tarifas globais em 2 de abril, o que contribui para a aversão ao risco e menor liquidez, avalia Ian Toro, da Melver.

Nessa manhã, o Ibovespa começou a 133.143,44 pontos mas aprofundou perdas devido à piora das bolsas americanas e dados da Universidade de Michigan, que mostraram aumento de inflação e queda no sentimento do consumidor nos EUA. O índice PCE, de inflação, acumulou 2,5% em 12 meses, acima da meta de 2%.

IBGE divulgou a taxa de desemprego de 6,8%, corroborando um quadro de aquecimento no mercado de trabalho. O Caged do mês passado indicará uma criação líquida de 225 mil novas vagas. Os investidores esperam sinais sobre a atividade econômica e sua relação com a inflação.

O governo federal indicou Guido Mantega para o Conselho Fiscal da Eletrobras, causando uma queda nas ações da empresa de até 1,86%.

Às 11h36, o Ibovespa estava em 131.770,97 pontos. O petróleo caiu cerca de 0,90% e o minério de ferro teve retração de 0,19%. As ações da Petrobrás recuaram quase 1,00% e da Vale, 0,52%.

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