Ibovespa: como temor com China pesa no índice, em dia de reuniões sobre tarifa e IOF
Incertezas econômicas e tarifárias impactam Ibovespa, que segue em queda apesar da alta em bolsas norte-americanas. A desaceleração na demanda chinesa e as controvérsias sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) contribuem para o pessimismo no mercado.
Ibovespa ainda não reage à alta das bolsas em Nova York devido a incertezas tarifárias e preocupações sobre a demanda chinesa.
O PIB da China cresceu 5,2% no segundo trimestre de 2024, superando expectativas, mas a queda de 5,2% nas vendas de novas moradias gerou apreensão sobre a economia.
Dados recentes mostram que as importações da China de aço e madeira diminuíram, refletindo a fraqueza do mercado imobiliário e da demanda global.
Os EUA também anunciaram uma nova taxa de 17,09% sobre tomates mexicanos e uma sobretaxa de 30%. A União Europeia está preparando contramedidas de até US$ 84 bilhões contra produtos norte-americanos.
O governo brasileiro regulamentou a reciprocidade econômica e inicia reuniões para discutir o tarifaço de Trump. O STF analisa o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com possível acordo para a retirada de trechos problemáticos.
Na segunda-feira, 14, o Ibovespa fechou em baixa de 0,65%, e nesta terça, às 11h09, caía 0,54%. Vale e Petrobras tiveram desvalorizações significativas.
Enquanto isso, o índice Dow Jones em Nova York caía 0,55%. No mercado futuro, o Ibovespa apresentava leve queda de 0,14%.