Ibovespa dribla tombo registrado em NY após “tarifaço” e fecha estável
Ibovespa demonstra resiliência em meio a turbulências internacionais e fecha praticamente estável. Queda nas ações da Vale e da Petrobras impede avanço do índice durante um pregão volátil.
Ibovespa resistiu a perdas de Wall Street, fechando em queda de 0,04%, aos 131.141 pontos, na quinta-feira. O índice oscilou entre 130.182 e 132.552 pontos.
A queda acentuada das ações de Vale e Petrobras impediu avanços no índice. Contudo, a resiliência pode ter sido impulsionada pelo anúncio de tarifas de 10% sobre produtos importados do Brasil, menor que a de outros países como China e UE.
O pregão também registrou queda nos juros futuros, beneficiando ações como Magazine Luiza (+5,45%) e Iguatemi (+5,12%). A expectativa de quatro cortes do Federal Reserve até dezembro poderia reduzir juros nos EUA para 3,25% a 3,50%.
Entretanto, preocupações com recessão e a desaceleração econômica global, devido às tarifas de Trump, pressionaram preços de commodities, afetando ações como Vale (-3,62%) e Petrobras (PN: -3,23%; ON: -3,53%).
Por outro lado, papéis do Bradesco subiram 1,92%, ajudando a limitar perdas. O volume financeiro do Ibovespa atingiu R$ 21,0 bilhões, enquanto na B3 somou R$ 28,2 bilhões.
Na Wall Street, os principais índices caíram significativamente: Nasdaq -5,97%; S&P 500 -4,84%; Dow Jones -3,98%.