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Ibovespa encerra próximo à estabilidade com apoio da Petrobras

Ibovespa fecha praticamente estável, com alta das ações da Petrobras equilibrando pressão dos juros. Dados do payroll americano indicam mercado de trabalho robusto, influenciando expectativas sobre cortes de juros pelo Federal Reserve.

Ibovespa encerra quase estável nesta sexta-feira, influenciado pela alta dos juros futuros e impulsionado por Petrobras.

O índice avançou 0,05%, fechando a 135.134 pontos, variando entre 134.355 e 135.275 pontos. A alta de Petrobras ajudou, apesar da queda nos preços do petróleo.

No acumulado da semana, o Ibovespa teve alta de 0,29%. O volume financeiro alcançou R$ 18,5 bilhões no Ibovespa e R$ 24,3 bilhões na B3 até as 17h30.

Dentre as ações, as petroleiras se destacaram: a ação ordinária da Petrobras subiu 2%, enquanto a preferencial avançou 2,73%. Segundo o Itaú BBA, espera-se um Lucro Ebitda de US$ 9,9 bilhões no primeiro trimestre, devido ao aumento na produção e margens de refino favoráveis.

Outra ação em destaque foi a da Prio, que subiu 8,07%, com R$ 1,15 bilhão negociados. A Petrobras adquiriu 60% do campo Peregrino, o que pode aumentar a distribuição de dividendos e a produção em 55 mil a 60 mil barris/dia.

Por outro lado, as ações da Hypera caíram 4,77%, influenciadas pela alta dos juros futuros.

No exterior, os dados do payroll superaram expectativas, criando 177 mil postos de trabalho, o que diminui os temores de recessão. O economista André Valério acredita que o Fed deve manter a taxa de juros estável.

Os mercados mudaram suas apostas para um possível corte de juros pelo Fed, agora esperados para julho em vez de junho.

O otimismo em relação à economia refletiu nos mercados americanos: Dow Jones subiu 1,39%, S&P 500 1,47%, e Nasdaq 1,51%.

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