Ibovespa está a 2% da máxima, mas brasileiro ainda ignora a bolsa. E isso pode ser um erro
Investidores estrangeiros impulsionam Ibovespa, que se aproxima de máxima histórica, enquanto brasileiros se mantêm cautelosos. Dólar recua e mercado financeiro registra movimentação acima da média, mas gestores locais permanecem distantes da renda variável.
Expectativas no mercado financeiro foram criadas nesta terça-feira (12).
O Ibovespa subiu 1,69%, fechando a 137.914 pontos, maior nível desde 8 de julho.
Na semana, acumula 1,47% de alta e, em agosto, 3,64%. Desde o início do ano, a valorização é de 14,66%.
O índice está a 2,4% da máxima histórica de 141.263 pontos, registrada em 4 de julho.
Apesar disso, sinais de inflação não animam os investidores locais, que permanecem cautelosos. O Itaú sugere que somente a flexibilização dos juros pode incentivar os brasileiros a investirem mais em ações.
Hoje, os estrangeiros movimentaram a bolsa, com um volume de R$ 17,6 bilhões, acima da média diária de R$ 16,5 bilhões dos últimos 12 meses.
Mesmo com espaço para cortes na Selic e possíveis reduções de juros nos Estados Unidos, o investidor brasileiro continua inerte.
O dólar comercial caiu 1,06%, cotado a R$ 5,39. Na semana, registra queda de 0,92% e, em agosto, 3,84%. Desde o início do ano, a moeda americana desvalorizou 12,85% em relação ao real.
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