Ibovespa fecha estável com cenário eleitoral e sem apoio de Vale e Petrobras
O Ibovespa encerra o dia quase estável após oscilações impulsionadas pela incerteza política e pela liquidez reduzida. Os índices americanos, por sua vez, fecharam em alta, refletindo a resiliência da economia dos Estados Unidos.
Menor liquidez no mercado acionário local acentuou oscilações do Ibovespa nesta quinta-feira. O índice chegou a tocar 135.016 pontos na mínima do dia.
A percepção de que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está ganhando força em relação a candidatos da direita no 1º turno elevou a cautela dos investidores pela manhã, com uma política tarifária americana já demandando maior prudência.
No entanto, ao longo do dia, o recuo dos juros futuros mais longos e a diminuição da queda de Petrobras e Vale, junto a um avanço maior de algumas blue chips de bancos, contribuiu para que o índice recuperasse as perdas.
No fechamento, o Ibovespa encerrou próximo à estabilidade, com um ganho de 0,04%, aos 135.565 pontos, e alcançou 135.792 pontos na máxima intradiária. O volume financeiro foi de R$ 13,3 bilhões para o índice e R$ 17,8 bilhões na B3.
Em Wall Street, os principais índices americanos também fecharam no azul:
- Nasdaq: +0,74%
- S&P 500: +0,54%
- Dow Jones: +0,52%
Esse movimento foi observado em meio a sinais de resiliência da economia americana, apesar dos dados do varejo dos EUA divulgados hoje mostrarem uma composição “irregular”.