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Ibovespa fecha quase estável com melhora em NY pós-Fed e Powell

Ibovespa fecha em leve queda, acompanhando a volatilidade em Nova York, enquanto o mercado aguarda uma elevação na taxa de juros pelo Copom. O cenário permanece cauteloso com incertezas na política monetária dos EUA e seu impacto na economia brasileira.

Ibovespa encerra em baixa de 0,09%, aos 133.397,52 pontos, acompanhando melhora em Nova York.

A cautela se deve à decisão do Copom sobre a elevação da taxa de juros em meio ponto percentual para 14,75% ao ano. O giro foi moderado, a R$ 19,7 bilhões na sessão. Na semana, o Ibovespa cede 1,28% e, no mês, 1,24%. No ano, sobe 10,90%.

Gustavo Cruz, da RB Investimentos, comentou a fala do presidente do Fed, Jerome Powell, que não trouxe novidades significativas. A taxa americana permanece entre 4,25% e 4,50% ao ano, destacando riscos para a inflação e emprego.

Durante a coletiva, observou-se uma nuance hawkish nas declarações de Powell, indicando que não há pressa para cortes de juros. O mercado brasileiro teve reações neutras, com o índice próximo de 133 mil pontos.

Na B3, o setor financeiro teve leve alta: Itaú (+1,10%), Banco do Brasil (+0,42%) e Santander (+0,35%). A Petrobras teve desempenho misto, com ações ON subindo 0,65% e PN 0,46%. Vale fechou em leve baixa de 0,19%.

Em contrapartida, destaque negativo para: RD Saúde (-14,76%), Vamos (-7,05%) e Ultrapar (-4,00%).

Powell reafirmou que nunca pedirá reunião com o presidente, em resposta a críticas de Donald Trump. O economista-chefe da Asset 1, Luis Cezario, ressaltou que o Fed prioriza a estabilidade das taxas e observação do cenário econômico.

Helena Veronese, da B.Side Investimentos, destacou que Powell prefere aguardar antes de cortes, mencionando o risco de inflação elevada e desemprego. Apesar de não usar o termo “estagflação”, é uma preocupação latente.

Conclusão: A postura do Fed é de cautela e paciência, aguardando o desenrolar das negociações antes de agir.

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