Ibovespa flerta com os 137 mil pontos; juros caem à mínima desde novembro e dólar vai a R$ 5,67 após Copom
Ativos brasileiros se destacam em dia positivo, impulsionados por fim do ciclo de alta na Selic e fatores externos favoráveis. A bolsa flerta com máximas históricas e o real se valoriza, refletindo a confiança do mercado.
Pregão positivo para ativos brasileiros nesta quinta-feira, com destaque para desempenho superior em relação a pares emergentes.
O movimento é impulsionado por fatores locais, especialmente a percepção de que o ciclo de aperto da Selic terminou, estimulando:
- Fluxo positivo para juros de longo prazo;
- Valorização da bolsa brasileira;
- Valorização do real.
Ambiente externo também contribui, com ênfase no acordo comercial entre EUA e Reino Unido.
No contexto local, a Selic alcançou 14,75%, o maior nível desde agosto de 2006. A bolsa flerta com 137 mil pontos, subindo 2,40% para 136.597 pontos.
Em Nova York, o S&P 500 subia 0,48% no mesmo horário.
O desempenho das ações brasileiras é evidenciado na alta do EWZ, o principal fundo de índice de ações locais, que saltava 3,84%.
Em comparação, o EEM, ETF de ações de mercados emergentes, registrava queda de 0,10%.
Nos juros futuros, taxas de médio e longo prazo caem, atingindo menores níveis desde novembro, mesmo após leilão de títulos prefixados realizado pelo Tesouro. A taxa do DI para janeiro de 2029 recuou de 13,54% para 13,37%.
Essa performance positiva e a expectativa de fluxo de entrada de capital estrangeiro favorecem a valorização do real, com dólar recuando 1,22%, a R$ 5,6759.