Ibovespa Futuro acompanha exterior e recua em meio a ameaças tarifárias e BRICS
Investidores demonstram cautela com as novas tarifas comerciais dos EUA, influenciando o desempenho do Ibovespa Futuro. Tensões globais aumentam à medida que o presidente Trump endurece seu discurso em relação aos países do BRICS.
Ibovespa Futuro opera em baixa nesta segunda-feira (7), caindo 0,29%, cotado a 143.350 pontos, em meio à expectativa pela implementação das tarifas recíprocas dos EUA.
Investidores estão em modo de “esperar para ver”, devido a incertezas em relação às decisões do presidente Donald Trump, que voltou a endurecer o discurso, anunciando uma tarifa adicional de 10% para países alinhados ao BRICS.
A pressão está sobre os ativos brasileiros, especialmente por conta da fraqueza das commodities. Segundo o BBI, “é possível que os ativos brasileiros sintam a pressão da ameaça de Trump”.
A disputa entre Executivo e Legislativo sobre o IOF continua a influenciar o mercado.
Nos EUA, o clima é tenso com a possível formação de um novo partido político por Elon Musk.
Nos demais mercados:
- Dólar sobe, cotado a 5.474 pontos, alta de 0,36%.
- Rendimentos dos Treasuries operam estáveis.
- Contratos futuros de petróleo andam de lado após decisão da OPEP+ de aumentar a produção.
- Minério de ferro cai 0,68%, cotado a US$ 102,01 na Dalian.
Na B3, as bolsas da Ásia-Pacífico também encerraram em queda, afetadas pelas declarações de Trump sobre tarifas comerciais.
As tarifas devem entrar em vigor a partir de 1º de agosto, com o presidente confirmando que os países que não firmaram acordos com os EUA estão na mira.
A retórica protecionista surge enquanto os países do BRICS realizam uma cúpula no Rio de Janeiro.
As cotações do minério de ferro enfrentam quedas por novas preocupações com a demanda e restrições de produção na China.
(Com Reuters)