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Ibovespa Futuro cai com reunião ministerial e temores sobre autonomia do Fed no radar

Ibovespa Futuro sinaliza desconfiança com tensões políticas entre Brasil e EUA. Dados do IPCA-15 também influenciam as operações de investimento nesta manhã.

Ibovespa Futuro opera em baixa na terça-feira (26), com investidores atentos à reunião ministerial e aos dados do IPCA-15.

Às 9h03 (horário de Brasília), o contrato com vencimento em outubro recuava 0,31%, aos 140.430 pontos.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará uma reunião ministerial às 9h, em meio ao impasse sobre tarifas entre Brasil e EUA.

O IPCA-15, previsão da inflação oficial, caiu 0,14% em agosto, abaixo da alta de 0,33% do mês anterior. A queda estimada pelos economistas era de 0,19% segundo pesquisa da Reuters.

No exterior, o foco está nas preocupações sobre a independência do Federal Reserve após a demissão da diretora Lisa Cook pelo presidente Donald Trump. Cook afirmou que não tem “nenhuma intenção de renunciar” ao cargo.

A demissão de Cook indica uma tentativa de Trump de remodelar a liderança do Fed, que mantém taxas de juros estáveis em meio a preocupações com a inflação.

Os índices de Wall Street também apresentaram queda: Dow Jones Futuro - 0,17%; S&P Futuro - 0,16%; Nasdaq Futuro - 0,20% de queda.

O dólar à vista caía 0,21%, cotado a R$ 5,405. Na B3, o contrato de dólar futuro tinha baixa de 0,18%.

Os mercados da Ásia-Pacífico fecharam em queda, preocupados com as tarifas comentadas por Trump e a demissão de Lisa Cook.

Trump ameaça tarifas de 200% contra a China se não suspender restrições a exportações. Também pretende tarifas a países que imponham impostos digitais a empresas americanas.

Na Europa, os mercados abriram em forte queda. O índice CAC 40, em Paris, recuou mais de 2% devido à incerteza política.

Os preços do petróleo operam em baixa, enquanto o minério de ferro na China também fechou em baixa, impactados pelas ameaças tarifárias dos EUA.

(Com Reuters)

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