Ibovespa Futuro sobe à espera de plano de contingência em dia carregado de balanços
Ibovespa Futuro demonstra leve alta em meio a expectativas de anúncios do governo quanto às tarifas dos EUA. O foco do mercado se volta ainda para os balanços de grandes empresas brasileiras e a movimentação em Wall Street.
Ibovespa Futuro inicia o dia em alta, com 0,24% aos 135.270 pontos, em resposta ao plano de contingência do governo contra as tarifas de 50% dos EUA sobre produtos brasileiros.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva declarou que não há espaço para negociações diretas com Donald Trump e que o Brasil não anunciará tarifas recíprocas, apesar da falta de interlocução.
Os destaques corporativos incluem os balanços da Petrobras (PETR4), Fleury (FLRY3), Magalu (MGLU3), Assaí (ASAI3), Renner (LREN3) e Vivara (VIVA3), a serem divulgados após o fechamento do mercado.
Às 14h, Nilton David, diretor de Política Monetária do Banco Central, participará do Evento Porto Asset Day 2025 em São Paulo.
No exterior, o Dow Jones subia 0,51%, o S&P avançava 0,60% e o Nasdaq tinha alta de 0,73%.
O dólar à vista subia 0,01%, a R$ 5,465, enquanto o contrato de dólar futuro aumentava 0,05%, aos 5,496 pontos.
Na Ásia-Pacífico, mercados fecharam em alta, avaliando a promessa de Trump de tarifas de 100% sobre importações de semicondutores, mas isentando empresas que produzem nos EUA.
As exportações da China cresceram 7,2% em julho, superando expectativas de 5,4%. As importações aumentaram 4,1% em relação ao ano anterior, indicando recuperação.
Os preços do petróleo subiram após cinco dias de queda, sinalizando demanda estável nos EUA. Já os preços do minério de ferro na China caíram devido à incerteza na demanda e exportações recordes do Brasil.
(Com Reuters)