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Ibovespa Futuro vai na contramão do exterior e sobe após tarifaço de Trump

Ibovespa Futuro sobe apesar de tensões comerciais, enquanto mercados internacionais enfrentam quedas acentuadas. A nova taxação de Donald Trump gera receios sobre a recessão global e possíveis retaliações.

Ibovespa Futuro apresentou alta de 0,52% nesta quinta-feira (3), alcançando 131.430 pontos, contrariando a tendência internacional após Donald Trump anunciar tarifas comerciais mais severas do que o esperado.

O índice tinha fechado em queda de 0,69% na véspera, refletindo as preocupações com uma recessão global. A nova tarifa mínima de 10% afetará todos os exportadores para os EUA, com taxas superiores a 50% para cerca de 60 países, incluindo a China.

A tarifa universal começará em 5 de abril, e medidas de retaliação são esperadas da China e da União Europeia, que já anunciaram que responderão. O Brasil considera protestar na Organização Mundial de Comércio (OMC).

No setor político, Lula participará do evento “O Brasil dando a volta por cima” às 10h, em resposta à sua queda de popularidade.

Nos EUA, os índices também caem: Dow Jones -2,82%, S&P500 -3,33%, e Nasdaq -3,83%. O dólar à vista caiu 1,43%, registrado a R$ 5,615 na compra.

Os mercados asiáticos fecharam em baixa, afetados pelas novas tarifas. A China enfrentará uma tarifa total de 54% sobre importações dos EUA, enquanto a União Europeia terá uma tarifa de 20%, limitando a previsão de crescimento do Banco Central Europeu.

Por fim, os preços do petróleo caíram quase 3%, e as cotações do minério de ferro na China também caíram, embora a demanda por aço esteja segurando algumas perdas.

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