Ibovespa inicia semana em baixa de 0,77% e volta aos 131 mil pontos; veja motivos
Ibovespa fecha em baixa após semanas de altas, mas ainda acumula ganho expressivo em março. Olho na agenda econômica da semana, com expectativas sobre a ata do Copom e novos dados de inflação nos EUA.
Ibovespa encerra em baixa na segunda-feira, 24, com queda de 0,77%, fechando a 131.321,44 pontos. Apesar disso, o índice acumula alta de 6,94% em março, superando 6,54% em agosto de 2022.
Na B3, o giro financeiro foi de R$ 18,5 bilhões, com oscilações entre 130.991,87 e 132.424,43 pontos. Destaques positivos foram:
- Bradesco (BBDC3: +1,23%; BBDC4: +1,04%)
- Usiminas (USIM5: +1,38%)
- Gerdau (GGBR4: +0,58%; GOAU4: +0,95%)
No entanto, Vale ON (VALE3) caiu 0,52% e Petrobras 0,25% na ON (PETR3) e 0,14% na PN (PETR4).
Entre as quedas, destacaram-se:
- Embraer (EMBR3; -4,70%)
- Hapvida (HAPV3; -4,15%)
- Rumo (RAIL3; -3,94%)
Na parte positiva, aproveitaram a sessão:
- Brava (BRAV3; +10,19%)
- CVC (CVCB3; +7,07%)
- PetroReconcavo (RECV3; +1,35%)
O presidente do Federal Reserve de Atlanta, Raphael Bostic, ajustou projeções para menos cortes de juros, impactando o mercado. O dólar subiu 0,61%, cotado a R$ 5,7524.
Diego Faust, da Manchester Investimentos, comenta que ruídos políticos e a falta de clareza nas metas fiscais estão afetando os mercados. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, desmentiu rumores sobre mudanças nas metas fiscais. Virgílio Lage, da Valor Investimentos, observa que o dia foi de realização de lucros sem gatilho específico após forte avanço recente.