Ibovespa opera com indefinição após recorde na véspera
Ibovespa inicia o pregão em leve queda, após alcançar recordes recentes. Expectativas de balanços e influências externas movimentam o mercado em dia de cautela.
Ibovespa abriu o pregão de quarta-feira, 14, perto da estabilidade, em um cenário de sinais divergentes das commodities e indefinição nos índices internacionais.
Após alcançar um nível inédito na terça-feira, o principal indicador apresentou cansaço. A máxima registrada foi de 139.418,97 pontos, fechando em 138.963,11 pontos, com alta de 1,76%.
Pedro Moreira, da One Investimentos, aponta que a pausa ocorre após pregões acelerados, sem muitos gatilhos hoje. O avanço do Ibovespa foi impulsionado por:
- Melhora na conjuntura geopolítica (acordo EUA-China).
- Resultados positivos das empresas brasileiras no primeiro trimestre.
- Expectativas de cortes de juros nos EUA.
- Proximidade do fim do ciclo de alta da Selic.
Alison Correia, da Dom Investimentos, acredita que o tom otimista deve continuar, com flexibilidade de Trump e expectativa de pico dos juros no Brasil.
Hoje, o volume de serviços prestados subiu 0,3%, abaixo da expectativa de 0,4%. O dólar e juros estão estáveis. O petróleo, que caiu 1%, agora diminui a queda para 0,30%. Ações da Petrobras registram queda entre 0,16% e 0,29%.
O minério de ferro fechou em alta de 2,43% em Dalian. A Vale teve alta de 0,05%, enquanto a CSN On subiu 2,55%. CSN Mineração e Usiminas caíram.
A safra de balanços atrai atenção, com o foco em empresas como JBS, que caiu 5,48%, apesar do lucro líquido alto no primeiro trimestre. Às 11h15, o Ibovespa caía 0,01%, aos 138.947,25 pontos.