Ibovespa perde os 134 mil pontos com embate 'político-tarifário' e sem apoio de bancos
Ibovespa registra forte queda de 1,61%, influenciado por tensões eleitorais e a operação da Polícia Federal. O desempenho negativo é acentuado por quedas nas blue chips e vencimento de opções sobre ações.
No pregão de hoje, o Ibovespa registrou uma queda de 1,61%, fechando aos 133.382 pontos, perto da mínima de 133.296 pontos.
A queda foi influenciada pelo intenso noticiário eleitoral e pela operação da Polícia Federal contra o ex-presidente Jair Bolsonaro, que gerou preocupações sobre um aumento nas tensões comerciais entre Estados Unidos e Brasil.
O receio de que esses conflitos interfiram nas eleições de 2026 impactou os investidores. Além disso, a intensa venda de blue chips, como bancos e Petrobras, contribuiu para o resultado negativo. O Ibovespa apresentou uma queda acumulada de 2,06% na semana.
Dentre as ações, as units do Santander tiveram as piores perdas, com -5,21%. As ações da Petrobras também caíram: as PN -1,53% e as ON -1,49%. Em contraste, as ações da Vale subiram 0,48%.
O volume financeiro foi de R$ 19,8 bilhões para o índice e R$ 26,1 bilhões na B3. Em Wall Street, o fechamento foi misto: Nasdaq subiu 0,05%, S&P 500 caiu -0,01%, e Dow Jones teve perdas de -0,32%.