Ibovespa só precisa subir mais 5% até o recorde. Um novo pico está logo ali?

Ibovespa recupera os 131 mil pontos após uma alta de 1,46% nesta segunda-feira (17), fechando em 130.834 pontos. No mês de março, o índice acumula uma alta de 6,5% e 8,8% no ano.

A distância para o recorde de 137.343 pontos é de cerca de 5% ou 6,5 mil pontos. Especialistas estão mais otimistas, mas alertam para os riscos no mercado brasileiro.

O cenário externo melhorou inesperadamente, favorecendo os emergentes, que têm maior potencial de crescimento. O ambiente de juros mais baixos nos EUA faz com que capital busque refúgio no Brasil, onde a Selic está em 13,25% e pode subir para 14,25%.

O dólar caiu 1%, fechando a R$ 5,69. Em março, a moeda americana desvalorizou 3,9% e 8% no ano.

A China também contribuiu com a sua política de estímulos, o que deve beneficiar as mineradoras e siderúrgicas brasileiras. A aceleração do crescimento chinês estimula o otimismo no Brasil.

As expectativas para o IPCA e a cotação do dólar para 2025 recuaram, suavizando a condução da política monetária. O Ibovespa se torna mais atrativo para investidores tolerantes ao risco, com um giro financeiro de R$ 17,75 bilhões, acima da média de R$ 16,3 bilhões dos últimos 12 meses.

Para mais informações sobre balanços e indicadores financeiros, consulte o Valor Empresas 360.