Ibovespa sobe 0,47% e fecha acima dos 133 mil pontos pela 1ª vez no ano
Ibovespa registra fechamento histórico com crescimento impulsionado por ações de grandes empresas. O fluxo estrangeiro e a percepção econômica favorável também contribuíram para a alta no índice.
Ibovespa atingiu 133 mil pontos nesta quinta-feira, 27, o maior nível desde outubro, fechando em 133.148,75 pontos, com alta de 0,47%. O índice variou entre 132.478,98 e 133.904,38, com giro financeiro de R$ 20,8 bilhões.
No acumulado da semana, avança 0,61%, e, no mês, 8,43%. Desde janeiro, a valorização é de 10,70%.
Dentre as ações, Vale (ON +0,80%) e Petrobras (PETR3 +1,02%, PETR4 +0,75%) lideraram os ganhos. Em alta destacaram-se: JBS (+5,83%), Hapvida (+5,38%), Cogna (+5,15%) e Yduqs (+4,93%). No oposto, Marcopolo (-4,98%) e CVC (-2,58%) apresentaram quedas significativas.
Segundo Cesar Mikail, gestora na Western Asset, a política tarifária de Trump gerou incertezas, levando investidores a migrar para mercados emergentes. A economias da China beneficia a percepção positiva sobre o Brasil.
Com a isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil, o mercado percebe um equilíbrio fiscal. Mikail aponta que 65% do ajuste do Ibovespa se relaciona à realocação global de ativos, enquanto 25% à visão sobre a China.
Os principais índices de Nova York fecharam em baixa: S&P 500 (-0,33%) e Nasdaq (-0,53%). O dólar subiu 0,36%, a R$ 5,7533.
Fluxo de capital externo em 2025 é positivo em R$ 11,895 bilhões. Março registra entrada de R$ 4,371 bilhões, com compras acumuladas de R$ 225,782 bilhões.