Ibovespa sobe após Moraes suspender atos que introduziram e derrubaram alta do IOF
Ibovespa oscila entre ganhos e perdas após decisão de Moraes sobre decretação do IOF, com baixa liquidez devido ao fechamento dos mercados americanos. O índice, que abriu no zero a zero, atingiu máximas na faixa dos 141 mil pontos, acumulando valorização de 3,19% na semana.
Ibovespa tem movimento misto nesta sexta-feira, 4.
Após abrir estável, migrando para o negativo devido à queda do petróleo e das bolsas europeias, o índice Bovespa voltou a subir, atingindo máximas de 141 mil pontos.
A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do STF, suspendeu os efeitos dos decretos do governo Lula que aumentavam o IOF, refletindo um "embate indesejável entre Executivo e Legislativo".
O estrategista-chefe do Grupo Laatus, Jefferson Laatus, descreve a decisão como “positiva a neutra”, destacando que a situação volta à estaca zero.
Bruno Takeo, da Potenza Capital, observa que Moraes tentou não se indispor com o governo ou o Congresso e que é hora de o governo repensar suas propostas.
O Ibovespa fechou a quinta-feira em 140,927.86 pontos, com alta de 1,35%, embora com volume abaixo da média.
Com a diminuição da liquidez e condições externas frágeis, a realização de lucros é uma espera entre analistas.
O petróleo caiu cerca de 1%, enquanto o minério de ferro teve alta de 0,62%. As ações da Petrobras e da Vale mostraram movimentos divergentes.
Até às 11h20, o Ibovespa subia 0,23%, enquanto alguns bancos, como Itaú Unibanco e BB, mostraram alta após a decisão de Moraes.
No exterior, as negociações tarifárias dos EUA permanecem no radar, e as bolsas europeias estão em queda.
À tarde, Trump assina seu projeto de lei orçamentário e a balança comercial de junho será divulgada no Brasil.