Ibovespa sobe e fecha semestre com alta de 15,6%; dólar acumula baixa de 12% em 2025
Ibovespa fecha em alta de 1,45% e acumula ganhos significativos no semestre, impulsionado por novos dados do Caged e expectativas positivas para a inflação. Dólar recua e mercados externos mostram otimismo com acordos comerciais entre Estados Unidos e China.
Ibovespa encerra em alta nesta segunda-feira (30), acumulando 15,6% no semestre e 1,57% em junho.
Durante o pregão, subiu 1,45%, alcançando 138.855 pontos. Parte deste ganho foi impulsionada pela divulgação do Caged, que registrou a criação de 148.992 postos de trabalho, abaixo das expectativas.
A desaceleração do mercado de trabalho é vista como um fator positivo para controle da inflação, resultando em uma queda na curva longa de juros e valorização das ações sintônicas à economia doméstica.
Dentre as ações destacadas, a MRV (MRVE3) teve a maior alta, com 7,60%, seguida de Magazine Luiza (MGLU3), que subiu 5,91%.
O boletim Focus trouxe uma nova revisão da inflação para baixo, de 5,24% para 5,20% para 2025. O IPCA-15 de junho apresentou uma desaceleração para 0,26%.
O dólar recuou 0,91%, fechando a R$ 5,43. No mês, teve queda de 4,98% e, no ano, de 12,08%.
Externamente, os mercados mostraram otimismo com possíveis acordos comerciais, após Estados Unidos e China finalizarem um acordo em Genebra. O S&P 500 avançou 0,52%.
Os ganhos de junho foram impulsionados pelo setor de tecnologia, com destaque para a Nvidia (NVDA), que subiu 16,92%, e a Oracle (ORCL), com ganhos de 32,08%.
Analistas alertam que os mercados estão atentos a novas atualizações do setor de empregos nos EUA, mas não se esperam grandes oscilações a menos que ocorra uma escalada significativa nas tensões globais.