Ibovespa sobe mais de 2%: alta em NY e Europa, China e dados no Brasil explicam salto

Ibovespa avança nesta sexta-feira, 14, graças à recuperação das ações ocidentais e ao aumento das commodities, após fechar em alta de 1,43%, aos 125.637,11 pontos, no dia anterior.

O minério de ferro disparou 2,32% em Dalian, impulsionado por expectativas de estímulos na China.

O petróleo teve um avanço de 0,40%, refletindo positivamente no setor petroleiro da B3.

Segundo Pedro Caldeira, sócio da One Investimentos, a alta se deve ao fluxo de investimentos estrangeiros em países como Brasil e China, em meio à incerteza da política americana. O fluxo de capital externo até o dia 12 está positivo em R$ 9,599 bilhões.

Os investidores também avaliam os indicadores brasileiros, com a decisão de política monetária do Copom e do Fed prevista para a próxima quarta-feira.

No exterior, as bolsas de Nova York e Europa apresentaram alta, após perdas devido a ameaças tarifárias do presidente Trump, enquanto a maioria dos mercados asiáticos também fechou em alta.

A China incentivou o financiamento ao consumo e a utilização de cartões de crédito, com expectativas de novas políticas para estimular o consumo.

No Brasil, o setor público consolidado teve superávit primário de R$ 104,096 bilhões em janeiro, superando as expectativas. As vendas varejistas mostraram um recuo de 0,1% e crescimento de 2,3% no conceito ampliado.

As expectativas indicam que a Selic pode ser mantida elevada pelo Copom, com previsão de aumento de 13,25% para 14,25% ao ano.

Os balanços de empresas também estão em foco: a Magazine Luiza registrou lucro líquido de R$ 294,8 milhões, enquanto a Eletrobras teve um lucro de R$ 517 milhões, queda de 54,7%.

Às 12h29, o Ibovespa subia 2,20%, alcançando 128.407,13 pontos. Destaques positivos incluem Vale (+3,21%) e Petrobras (+1,77% a +2,46%).

Entre os bancos, a alta máxima era de 2,83% no Bradesco PN.