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Ibovespa volta a superar os 133 mil pontos após 6 meses: veja os motivos para a alta

Ibovespa atinge 133 mil pontos, impulsionado pela valorização de commodities e pelo otimismo em relação ao fim do ciclo de alta de juros. A abertura em baixa não impede a recuperação do índice, com destaque para ações ligadas ao setor financeiro e de minério.

Ibovespa sobe e atinge 133 mil pontos nesta terça-feira, 25, após abrir em 131.326,63 pontos com variação zero. A alta ocorre apesar da valorização discreta dos índices de ações dos EUA.

Investidores analisam a ata do Comitê de Política Monetária (Copom), que não trouxe mudanças em relação à semana passada. Na segunda-feira, o índice caiu 0,77%, fechando em 131.321,44 pontos.

Matheus Spiess, analista da Empiricus Research, destaca que a rotação de ativos, com investidores migrando do mercado norte-americano para o Brasil, está impulsionando o Ibovespa. A percepção de fim do ciclo de alta de juros também é favorável.

As commodities também beneficiam o índice, com o petróleo subindo 0,40% e minério de ferro valorizando em 0,65%. Bruna Sene, da Rico, ressalta a alta das bolsas americanas como um fator positivo.

Na ata do Copom, a taxa Selic foi aumentada para 14,25% ao ano, com sinais de que o fim do ciclo de alta está próximo. Nicolas Borsoi, da Nova Futura Investimentos, afirma que o documento traz um tom mais conservador.

O Ibovespa subia 1,27% às 11h41, indo a 132.991,94 pontos, com máxima de 1,37%. Algumas ações se destacaram:

  • Petrobras: alta entre 1,50% e 2,49%
  • Vale: subindo 0,65%
  • Bradesco: ganhando entre 2,35% e 3,79%
  • Itaú Unibanco: avanço de 1,21%
  • Banco do Brasil: 0,42%
  • Magazine Luiza: alta de 6,76%

Com o recuo dos juros futuros, ações mais sensíveis ao ciclo econômico, como Vamos, também se beneficiam, com alta de 14,45%.

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