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Ideia de taxar a previdência complementar aberta com 5% de IOF é um tiro no pé

Taxar a previdência complementar com IOF de 5% pode desestimular os investidores a aplicar em uma poupança essencial. A medida, além de comprometer a renda futura dos trabalhadores, pode dificultar o financiamento da dívida pública pelo governo.

Aumento do IOF sobre Previdência Complementar proposto pelo governo gera polêmica.

A ideia de taxar a previdência complementar aberta em 5% é vista como um erro. O governo busca aumentar a arrecadação sem cortes de gastos, mas ignora os efeitos negativos.

Atualmente, a carga tributária já supera 40%, e esse adicional pode espantar investidores. O aumento do IOF afetaria uma das principais formas de poupança em um país com baixa taxa de poupança.

A previdência complementar aberta é um investimento de longo prazo, fundamental para a renda na aposentadoria. A retirada de recursos destes investimentos pode prejudicar a economia e o consumo.

Com menos investidores, o governo terá dificuldades para financiar suas dívidas, dificultando a colocação de títulos públicos.

  • Perde o investidor, que busca alternativas menos taxadas.
  • Perdem as empresas de previdência, que ficam com menos recursos.
  • Perde a sociedade, com menos investimentos em obras públicas.
  • Perde o governo, que terá mais dificuldades para gerenciar a dívida.

Consequentemente, a proposta se revela como uma operação perde-perde para todos os envolvidos.

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