Identitarismo: o início do fim
O declínio do pseudoprogressismo identitarista ocorre devido ao seu afastamento da sociedade e à rigidez ideológica, refletindo uma desconexão com a realidade brasileira. Embora sinais de enfraquecimento sejam visíveis, o movimento ainda mantém influência significativa em diversas instituições.
Declínio do Pseudoprogressismo Identitarista
O pseudoprogressismo identitarista enfrenta um declínio gradual não causado apenas por Trump, mas por críticas de intelectuais como Nathalie Heiniche, Norman Finkelstein e Susan Neiman. Em 2020, sinais de fraqueza começaram a aparecer no movimento, que se baseia em um grupocentrismo fragmentador.
Esse declínio é resultado de várias guerras sociais: contra o Ocidente, a ideia de nação, a livre pesquisa científica e a liberdade artística, promovendo uma intolerância exacerbada.
No Brasil, movimentos negros se distanciaram das realidades sociais, importando ideologias americanas como o “racismo estrutural”, que muitas vezes não se aplicam ao contexto local. Essa perspectiva ignora a realidade dos brancos nas favelas, que não possuem poder institucional.
O movimento identitarista, a-histórico e focado em aspectos biológicos, propaga um determinismo zoológico, transformando o estatuto de vítima em uma “doença genética” transmitida através das gerações, conceito chamado por Coleman Hughes de “Mito do Trauma Hereditário”.
Embora o Brasil experimente um início de declínio dessa onda identitarista, impulsionado pelos Setores Intelectuais Médios, o cenário atual ainda é desafiador. A luta contra o autoritarismo, seja da direita ou da esquerda identitarista, continua.