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IDH global cresce no pior nível desde 1990, e ONU quer destravar desenvolvimento com IA

A ONU alerta para a necessidade de uma abordagem responsável no uso da inteligência artificial para reverter a queda no índice de desenvolvimento humano. A estrutura atual de automação pode agravar as desigualdades se não for orientada para o aumento da habilidade humana e inclusão social.

Crescimento do IDH registra nível mais baixo desde 1990, segundo relatório da ONU.

A inteligência artificial (IA) é vista como uma nova mudança estrutural com potencial para retomar o progresso em saúde, educação e renda.

Achim Steiner, chefe global do PNUD, afirma que a IA pode reacender o desenvolvimento humano, se utilizada para aumentar a inteligência humana e não apenas para automatizar trabalhos.

Se a sociedade falhar em usar a tecnologia de forma eficaz, o marco de desenvolvimento "muito elevado" (IDH acima de 0,800) pode atrasar por décadas.

O IDH brasileiro foi de 0,76 em 2024, ocupando a 89ª posição entre 193 países.

A desigualdade global teve alta pelo quarto ano consecutivo, com países de IDH baixo enfrentando mais dificuldades do que os desenvolvidos.

A pesquisa da ONU mostra que apenas 13% dos entrevistados temem desemprego devido à tecnologia, com 60% considerando efeitos positivos.

  • 70% dos entrevistados de países de IDH baixo e médio esperam ganhos de produtividade com a IA.
  • Dois terços acreditam que a IA terá aplicações em educação, saúde e trabalho já em 2026.

Para a ONU, é crucial fechar lacunas de acesso à eletricidade e internet, evitando a dívida digital que agrava desigualdades sociais.

A tecnologia deve ser usada para potencializar atividades já realizadas e a participação humana é essencial no desenvolvimento da IA.

A entidade pede prioridade para aplicação da tecnologia em educação e saúde para atender demandas urgentes do século XXI.

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