Iêmen registra protestos em massa após bombardeios dos EUA
Protestos em Sanaa e outras cidades reivindicam o fim dos bombardeios americanos no país. A escalada de tensão entre os EUA e os huthis gera preocupações sobre a estabilidade na região e repercussões internacionais.
Protestos no Iêmen: Milhares de pessoas saíram às ruas em áreas controladas pelos rebeldes huthis, em resposta aos bombardeios americanos, com manifestações em Sanaa, Saada, Dhamar, Hodeiday e Amran.
Os manifestantes exigiram "morte aos Estados Unidos, morte a Israel", discursando contra os ataques que deixaram 53 mortos, incluindo cinco crianças.
Reação de líderes: O líder huthi, Abdel Malek al Huti, convocou os iemenitas a se unirem "em milhões". O presidente dos EUA, Donald Trump, responsabilizou o Irã por qualquer ataque dos huthis, acusando-o de fornecer apoio militar ao grupo rebelde.
Desenvolvimentos recentes:
- Os huthis lançaram mísseis contra Israel e navios americanos, afirmando agir em solidariedade aos palestinos.
- O Irã condenou os bombardeios americanos como "bárbaros" e ameaçou represálias.
- A ONU pediu à América e aos huthis que cessem todas as atividades militares.
Impacto global: Os ataques dos huthis afetam o tráfego no Mar Vermelho e no Golfo de Áden, essenciais para o comércio mundial. Os EUA formaram uma coalizão naval e continuam os ataques contra os rebeldes.
Cenário do conflito: O Iêmen, em guerra civil desde 2014, enfrenta uma das piores crises humanitárias da história, conforme a ONU.