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IIF: Mercados emergentes registram em julho 2º maior fluxo mensal de entrada em 4 anos

Investidores continuam a apostar em mercados emergentes, com destaque para a China e o desempenho robusto de ações. Em julho, as entradas líquidas totalizaram US$ 55,5 bilhões, evidenciando um apetite crescente por ativos da região.

Popularidade dos ativos de mercados emergentes segue em alta em 2023.

Investidores internacionais alocaram US$ 55,5 bilhões em ações e títulos desses mercados em julho, o segundo maior valor para um mês em quatro anos.

Comparação com meses anteriores:

  • US$ 42,8 bilhões em junho
  • US$ 47,6 bilhões em julho de 2024

A entrada líquida de julho é a maior desde US$ 63,5 bilhões em setembro e a segunda maior desde junho de 2021.

Destaques dos números:

  • Dívida chinesa: US$ 30,8 bilhões, maior valor desde março
  • Ações fora da China: US$ 10 bilhões, maior desde dezembro de 2023

Desempenho:

  • Índice MSCI de ações emergentes: +17% em 2023
  • S&P 500: +9,5%
  • Dívida em dólares: +8%
  • Dívida em moeda local: +11%

Jonathan Fortun, economista do IIF, destaca a persistência dos fluxos para moedas de alto valor agregado, especialmente em:

  • Brasil
  • México
  • África do Sul

Apesar da recuperação do dólar em julho, o índice de moedas emergentes subiu quase 6% em 2023.

Fortun também aponta que um dólar mais fraco favoreceu o carry trade: investidores capturando rendimentos locais elevados sem altos riscos de depreciação.

Resultados gerais:

  • Ações de emergentes registraram entrada de US$ 16,3 bilhões, a maior desde setembro
  • US$ 39,2 bilhões canalizados para a dívida, o maior valor desde março
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