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Imagens de refeições feitas com IA no Ifood irritam consumidores

Procon-SP e Idec alertam sobre regras para uso de imagens de alimentos geradas por IA. Consumidores podem reclamar se o produto não corresponder ao que foi anunciado, configurando propaganda enganosa.

Anúncios de refeições gerados por IA no Ifood enfrentam críticas nas redes sociais, questionando direitos dos consumidores.

O Procon-SP e o Idec afirmam que essas práticas não são proibidas, mas as imagens devem ser fiel ao produto vendido e indicar que são "meramente ilustrativas".

Clientes alertam sobre propaganda enganosa se os pratos não corresponderem às características anunciadas. Isso permite ao consumidor exigir a oferta ou reembolso.

O advogado do Idec, Igor Marchetti, destaca que as empresas assumem riscos ao utilizar essa tecnologia. O Ifood pede que os parceiros sigam diretrizes de uso de imagens coerentes com os produtos.

Recentemente, o Ifood atualizou sua política e orienta que os usuários relatem inconsistências pelo app, onde as denúncias podem resultar em sanções aos estabelecimentos.

Segundo o Conar, anúncios não devem enganar o consumidor sobre produtos. A AbraselSP observa que a IA não é frequente em fotos de pratos, pois pode causar desconfiança.

Rodrigo Silva, do canal "Meu Negócio com IA", argumenta que a IA pode democratizar a qualidade de imagem, tornando os negócios mais acessíveis.

Um estudo da Universidade de Duisburg-Essen aponta que imagens de comida com pequenos erros gerados por IA causam desconforto, enquanto imagens perfeitas são bem aceitas. Os anunciantes devem verificar a qualidade das imagens geradas, pois detalhes imperfeitos podem influenciar a percepção do consumidor.

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