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Imigrante deportado dos EUA relata tortura em prisão de El Salvador

Imigrante relata experiências traumáticas em prisão salvadorenha após deportação irregular pelos EUA. O caso destaca as falhas na política de imigração da administração Trump e os riscos enfrentados por deportados.

Kilmar Abrego Garcia, imigrante salvadorenho deportado por engano dos Estados Unidos, relatou torturas físicas e psicológicas durante sua detenção em El Salvador.

Os relatos foram apresentados em documentos judiciais no dia 2 de julho de 2025 em um tribunal federal de Maryland. Garcia afirmou que foi espancado ao chegar à prisão, apresentando hematomas e inchaços. Ele também descreveu experiências de privação de sono.

A deportação ocorreu apesar de uma decisão judicial de 2019 que proibia sua expulsão, devido ao risco de perseguições por gangues locais. O governo Trump classificou a deportação como um "erro administrativo".

Em 15 de março, Garcia foi enviado para o Cecot, um centro prisional de segurança máxima em El Salvador, onde perdeu mais de 13 kg nas primeiras duas semanas.

Ele relatou condições extremas, sendo forçado a permanecer ajoelhado à noite, enquanto guardas agrediam prisioneiros. Além disso, sofreu tortura psicológica com ameaças de agentes penitenciários, que o alertaram sobre celas com integrantes de gangues.

A mulher de Garcia iniciou o processo judicial em Maryland, enquanto o governo Trump pediu o arquivamento do caso, alegando que cumpriu a ordem judicial. O caso exemplifica as consequências da política migratória da administração Trump, especialmente em deportações da América Central.

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