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Imigrantes convivem com superlotação e abusos sistemáticos em centros de detenção nos EUA, diz relatório

Relatório da Human Rights Watch denuncia abusos graves em centros de detenção de imigrantes nos EUA. A superlotação e a falta de cuidados médicos contribuem para a violação de direitos humanos fundamentais.

Relatório da Human Rights Watch divulgado em 21 de agosto revela práticas abusivas contra imigrantes nos centros de detenção do Serviço de Imigração e Alfândega dos EUA (ICE) na Flórida.

Principais problemas apontados:

  • Superlotação das celas;
  • Falta de atendimento médico;
  • Detentos alimentados com as mãos atadas, descrito como “como cães”.

Desde a posse de Donald Trump, as prisões de imigrantes aumentaram:

  • Cerca de 56 mil imigrantes detidos em 20 de junho — um aumento de 40% em relação à média de 2024.
  • Mais de 70% dos detentos não possuem antecedentes criminais.

A superlotação agrava a degradação do ambiente carcerário:

  • Falta de materiais básicos;
  • Privação de cuidados médicos e higiene.

Casos de recusa a atendimento médico foram relatados:

  • Mulher com pedra na vesícula perdeu a consciência após várias negativas de atendimento;
  • Após cirurgia, recebeu alta sem medicamentos.

Tratamento aos prisioneiros viola padrões do ICE e compromissos internacionais:

  • Pacto Internacional dos Direitos Civis e Políticos;
  • Convenção Contra a Tortura;
  • Padrões Mínimos da ONU para Tratamento de Prisioneiros.

A HRW afirma que a política de imigração do governo Trump, focada em deportações em massa, piorará essas condições.

Pesquisas recentes mostram que a rejeição às políticas migratórias de Trump chega a 52,2% — um aumento de quase 10 pontos percentuais em relação a fevereiro de 2025.

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