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Impasse sobre o IOF não é “Fla-Flu”, diz Haddad

Haddad defende aumento do IOF como medida para combater elisão fiscal entre os mais ricos. Ministro critica interferência de outros Poderes na governabilidade e reafirma compromisso com uma justiça tributária.

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o impasse sobre o IOF (Imposto sobre Operações Financeiras) não é um "Fla-Flu". Ele assinou um decreto para aumentar as alíquotas e combater a elisão fiscal dos mais ricos.

Haddad se opôs à redução de poder do presidente, afirmando que o governo Lula busca justiça tributária e crescimento econômico. Ele criticou tentativas de sabotagem ao crescimento do país e assegurou sua disposição de dialogar com o Congresso.

O ministro mencionou que o Supremo Tribunal Federal (STF) suspendeu os decretos que aumentavam o IOF e convocou uma audiência em 15 de julho. Ele não vê a disputa entre Executivo e Legislativo como uma derrota para ninguém, defendendo um debate institucional.

De acordo com Haddad, a decisão do STF em 2024 trouxe mudanças significativas para as pautas fiscais, limitando a “pauta bomba” no Congresso Nacional e estabelecendo responsabilidades para aprovação de despesas.

O recorde de arrecadação do IOF atingiu R$ 8 bilhões em junho. Haddad esclareceu que o IOF serve como imposto regulatório e combate privilégios fiscais. Ele irá fornecer documentação ao STF sobre a necessidade do aumento das alíquotas.

O governo tem até 22 de julho para decidir sobre o congelamento de gastos. Haddad também mencionou o aumento de alíquotas para apostas, que deve arrecadar R$ 1,98 bilhões até 2026, ressaltando que o governo anterior não tributou o setor durante quatro anos.

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