Importação de produtos chineses pelo Brasil cresceu quase 20% em 2024, diz governo
O crescimento nas importações brasileiras de produtos chineses reflete a intensificação das relações comerciais entre os dois países. Lula destaca a importância de parceria estratégica e busca de novos mercados em meio a desafios globais.
Lula é recebido com pompa por Xi Jinping na China. A importação de produtos chineses pelo Brasil cresceu quase 20% de 2023 a 2024, segundo a Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex).
A China é o principal parceiro comercial do Brasil. Especialistas sugerem que o Brasil deve negociar com os EUA e ampliar relações com outros países.
Na China, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anuncia que o país asiático pretende investir R$ 27 bilhões em novos projetos no Brasil. Esta é a terceira reunião entre Lula e Xi Jinping.
Lula, que criticou medidas dos EUA durante sua visita à Rússia, defende o multilateralismo em fórum com empresários na China.
Setores de investimento incluem:
- Delivery (Meituan)
- Carros elétricos (Great Wall Motors)
- Energia limpa (CGN)
- Mineração (Baiyin Nonferrous)
Relação comercial Brasil-China:
- Exportações 2023: US$ 104,3 bilhões
- Exportações 2024: US$ 94,37 bilhões
- Importações 2023: US$ 53,17 bilhões
- Importações 2024: US$ 63,6 bilhões
A corrente comercial em 2024 registra US$ 157,97 bilhões, com saldo positivo para o Brasil:
- 2023: US$ 51,13 bilhões
- 2024: US$ 30,77 bilhões
Em Pequim, Lula declarou que Brasil e China são parceiros "incontornáveis", destacando o fortalecimento do intercâmbio bilateral.
O Brasil tem 1,6 mil produtos a oferecer aos países do Brics, incluindo 400 produtos específicos para a China, como proteína animal e alimentos processados.
Um estudo indica que a nova política tarifária dos EUA pode aumentar a aproximação comercial do Brasil com os países do Brics.