Imprevidência
Fraude milionária no INSS expõe falhas na fiscalização e na gestão previdenciária. Investigações da Polícia Federal e possíveis desdobramentos eleitorais prometem novos desvelos sobre o assunto.
Fraude no INSS supera R$ 6 bilhões, com duração de 8 anos, afeta aposentados e pensionistas.
O esquema de desvio de recursos se iniciou no governo Temer e se estendeu por Bolsonaro, alcançando o governo Lula, que agora investiga o caso.
Surpreendentemente, a Polícia Federal não detectou a fraude, apesar de milhares de queixas formais de vítimas sobre descontos não autorizados.
Alessandro Stefanutto, indicado à presidência do INSS por Carlos Lupi, foi demitido e é questionado por facilitar a continuidade da fraude. O INSS enfrenta problemas crônicos, derivados da incompetência de suas administrações anteriores.
A nomeação de Lupi une a falta de ideias políticas com coalizões eleitorais que entregam ministérios a líderes em troca de apoio.
A CPI proposta pela oposição poderá explorar a fraude como um tema eleitoral. Isso representa um teste para o Supremo Tribunal Federal e a Procuradoria Geral da República, que permanecem em silêncio sobre sua atuação durante a Lava Jato.