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Inabilidade do Brasil em estabilizar expectativas fiscais é o maior problema, diz head do Citi

Chefe de estratégia do Citi destaca desafios fiscais do Brasil em painel internacional. Jorge Amato alerta que a falta de previsibilidade afeta a atratividade para investidores estrangeiros.

Jorge Amato, chefe de estratégia de investimento em América Latina do Citi, destaca problemas fiscais do Brasil em evento em Nova York.

Amato afirma que a previsibilidade na economia é crucial para atrair investidores estrangeiros. Ele participa da 2ª edição do Summit Brazil-USA, promovido pelo Valor.

Segundo ele, a inabilidade do Brasil em estabilizar expectativas fiscais é um grande obstáculo. Apesar dos avanços, a bolsa brasileira ainda não é atrativa.

Amato explica que os mercados funcionam como um órgão de controle, punindo decisões erradas e forçando ações governamentais responsáveis.

Ele ressalta que estabilidade fiscal deve ser prioridade para toda a América Latina. Se as medidas da Argentina funcionarem, isso pode influenciar outros países da região.

Sobre as iniciativas comerciais dos EUA, Amato nota a necessidade de a América Latina se adaptar à nova economia dividida entre Estados Unidos e China.

Ele acredita que o impacto das tarifas impostas pelos EUA será mais desinflacionário para a América Latina, que hoje tem mais comércio com a China do que com os Estados Unidos.

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