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Incêndios na Coreia do Sul deixam quatro mortos e milhares de desabrigados

Incêndios florestais na Coreia do Sul resultam em mortes e evacuções em massa. A catástrofe traz à tona a urgência de ações para enfrentar as mudanças climáticas e preparar o país para desastres futuros.

Incêndios florestais na Coreia do Sul resultaram em quatro mortos e forçaram a retirada de milhares de pessoas.

Durante o fim de semana, foram registrados cerca de 50 focos simultâneos em locais como Sancheong, Gyeongsang do Sul, e Euiseong, Gyeongsang do Norte. O tempo seco e ventos fortes dificultaram o trabalho dos bombeiros.

Cerca de 9 mil bombeiros e voluntários atuam na operação, com o apoio de 120 helicópteros. Ao todo, 2,7 mil pessoas foram retiradas para áreas seguras, enfrentando a perda de seus lares.

Kim Byung-wook, um fazendeiro, expressou sua dor ao perder a casa após 30 anos. “A maior prioridade é rapidamente criar medidas para dar suporte”, ressaltou.

Até agora, 8,7 mil hectares de floresta foram devastados, e o incêndio é considerado o mais grave desde 2022.

O presidente interino, Han Duck-soo, pediu uma resposta coordenada para controlar os incêndios e garantir segurança aos bombeiros.

Especialistas alertam que mudanças climáticas podem intensificar futuros desastres. Um relatório do Pnuma recomenda que os governos combinem análise ambiental, conhecimento local e cooperação internacional para enfrentar a situação.

Inger Andersen, do Pnuma, destaca a necessidade de investir na redução do risco de incêndios e trabalhar com comunidades locais para melhorar a preparação diante das mudanças climáticas.

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