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Incerteza com tarifas pesa no Ibovespa e alta do minério é incapaz de animá-lo

Ibovespa inicia a semana em queda sob influência de tensões comerciais e incertezas sobre tarifas dos EUA. Investidores aguardam anúncio importante do presidente Donald Trump e analisam impactos na economia brasileira.

Ibovespa em queda nesta segunda-feira, 14, seguindo as bolsas internacionais, mesmo com a alta do minério de ferro.

O recuo reflete a cautela dos investidores em relação às novas tarifas do presidente dos EUA, Donald Trump. A bolsa de Londres é a exceção, subindo após um acordo comercial com os EUA.

Na Ásia, as bolsas fecharam sem direção definida devido a ameaças tarifárias e dados de exportação da China.

O Ibovespa abriu a 136.186,67 pontos mas logo caiu para o negativo. Relatos indicam que o Brasil pode pedir uma redução de tarifas de 50% para 30% aos EUA.

Bruno Takeo, da Potenza Capital, afirmou: “Seria positivo! O mercado continua cauteloso.”

Investidores aguardam um “grande anúncio” de Trump sobre a Rússia, em meio a frustrações com Vladimir Putin. Os juros futuros operam estáveis e o dólar apresenta leve avanço.

O Brasil discute sua resposta às tarifas de 50% impostas a produtos brasileiros. O presidente Lula se reuniu com ministros para abordar a situação.

A analista Bruna Sene observa que “isso deve gerar volatilidade e cautela” no mercado.

Estimativas do Itaú Unibanco indicam que as tarifas podem reduzir o crescimento do PIB entre 0,2 a 0,6 pontos percentuais.

Sobre a Selic, a projeção agora é de um corte em março em vez de janeiro. A inflação brasileira pode ser afetada se as tarifas se mantiverem.

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) caiu 0,74% em maio, ficando abaixo das estimativas. A crise sobre o IOF também permanece no foco.

A agenda interna da semana está vazia, mas no exterior atenção fica nas inflações e na temporada de balanços nos EUA.

Às 11h26, o Ibovespa caía 0,90%, aos 134.961,58 pontos. Petrobras e Vale estavam em queda, enquanto Gerdau subia 0,21% entre as ações metálicas.

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