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Incerteza econômica recua em junho para menor patamar desde outubro de 2024, diz FGV Ibre

A queda no Indicador de Incerteza da Economia reflete um cenário menos turbulento nas relações comerciais globais e uma atividade econômica no Brasil mais resiliente. Apesar do recuo significativo, especialistas alertam que é cedo para prever a continuidade dessa tendência nos próximos meses.

O Indicador de Incerteza da Economia (IIE-Br) da Fundação Getulio Vargas teve uma queda significativa de 7,6 pontos em junho, atingindo 105,2 pontos, o menor nível desde outubro do ano passado.

Segundo o Instituto Brasileiro de Economia da FGV, foi a maior queda do ano. Em médias móveis trimestrais, o indicador recuou 1,9 ponto, para 111,2 pontos.

A economista Anna Carolina Gouveia destacou que esse alívio da incerteza se deve à trégua na guerra comercial entre Estados Unidos e China e à reação moderada dos mercados globais em relação ao conflito no Oriente Médio.

Do lado doméstico, a atividade econômica se mantém resiliente, com sinais de arrefecimento da inflação.

Esta é a primeira vez que o IIE-Br registra um nível abaixo de 110 pontos neste ano, embora seja cedo para prever a continuidade dessa trajetória.

Em junho, ambos os componentes do IIE-Br apresentaram queda:

  • Mídia do IIE-Br: recuou 8,5 pontos, para 109,3 pontos, o menor nível desde outubro de 2024.
  • Expectativas: caiu 1,1 ponto, para 86,6 pontos, o menor nível desde janeiro de 2015.

Essas quedas contribuíram negativamente para o resultado do índice agregado do IIE-Br.

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