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Incertezas com tarifas de Trump estão no radar do mercado hoje

Incertezas sobre as tarifas impulsionam cautela no mercado financeiro, com investidores atentos a possíveis impactos nas economias globais. O cenário de tensão influencia a performance das bolsas, especialmente no setor de tecnologia nos EUA.

Mercado financeiro acompanha com cautela as tarifas impostas por Donald Trump.

O plano de tarifas recíprocas deve focar em países com barreiras não tarifárias e superávits comerciais, como Canadá, Japão, México e União Europeia.

Trump mencionou que as tarifas, a serem anunciadas em 2 de abril, podem não se aplicar a todos os parceiros comerciais. Países com superávits comerciais e comércio pequeno, como os africanos, podem ser poupados.

Além disso, o presidente anunciou que haverá tarifas sobre automóveis e outros produtos em breve. No entanto, informações anteriores indicam que algumas tarifas específicas podem não ser anunciadas em 2 de abril.

Essas incertezas têm feito os gestores de recursos reduzir sua exposição às bolsas americanas. O S&P 500 acumula prejuízo de 1,8% no ano, com o setor de tecnologia caindo 7,7%.

Os investidores aguardam declarações do Federal Reserve (Fed) sobre as taxas de juros, com eventos programados para hoje com Neel Kashkari e Alberto Musalem.

No Brasil, a agenda está mais tranquila, com investimentos focados na ata do Copom, que indicou uma postura mais dura e um ciclo de alta de juros até junho. A Selic deve atingir cerca de 15%, os maiores níveis desde 2006.

Um alerta do Goldman Sachs sugere que as tarifas recíprocas podem trazer uma surpresa negativa, com uma alíquota inicial próxima a 20%.

A agenda de hoje inclui dados sobre pedidos de bens duráveis nos EUA e transações correntes em fevereiro no Brasil.

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