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Incertezas com tarifas de Trump fazem fabricantes chineses buscarem o sudeste asiático

Empresas buscam novas oportunidades de produção na Ásia após mudanças nas tarifas dos EUA. A guerra comercial entre EUA e China continua a redefinir as cadeias de suprimento globais, impulsionando investimentos em locais como Camboja e Índia.

A Guerra Comercial entre EUA e China está promovendo a transferência de linhas de produção para contornar tarifas elevadas. Apesar da recente redução de tarifas sobre produtos chineses, várias empresas estão dobrando investimentos em produção na Ásia.

A Velong Enterprises, fabricante de utensílios, reporta queda drástica nas remessas da China e aumento nas operações no Camboja e Índia. Jacob Rothman, CEO da empresa, afirma estar “sobrecarregado” de pedidos.

No dia 12, os EUA cortaram tarifas de 145% para 30%, enquanto a China reduziu suas tarifas para 10%. Esta nova medida, válida por 90 dias, ainda faz com que a China permaneça em desvantagem.

Rothman expressa ceticismo sobre a confiança nas políticas de Trump, mencionando que “jamais será como era antes”. Analistas alertam que a reorganização das cadeias de abastecimento será permanente e que a integração regional está em ascensão.

Fabricantes estão redirecionando operações para países como >Indonésia e Tailândia, evitando tarifas mais pesadas. Em apenas um mês, as exportações para a Asean tiveram crescimento significativo, compensando perdas nos EUA.

A estratégia “China mais um” deve se intensificar, com commodities se movendo para países do sudeste asiático. A maioria dos exportadores chineses planeja expandir para mercados emergentes, à medida que a demanda dos EUA diminui.

Embora o movimento para o sudeste asiático possa ser vantajoso, Rothman observa que muitos fabricantes ainda dependem da influência chinesa na manufatura.

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