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Incertezas paralisam mercado, mas não Buffett: bilionário capta no Japão com Berkshire

Berkshire Hathaway se destaca no turbulento cenário do mercado japonês ao realizar uma emissão de títulos em meio à volatilidade causada pela guerra comercial. A operação, a menor de sua categoria, reflete a determinação de Warren Buffett em expandir sua presença no Japão, mesmo com a cautela de investidores.

Tarifas recíprocas de Donald Trump elevaram a volatilidade nos mercados globais, gerando incertezas e a necessidade de reprecificação de ativos.

A Berkshire Hathaway vendeu 90 bilhões de ienes (cerca de US$ 628 milhões) em títulos há duas semanas, a menor emissão em ienes da holding de Warren Buffett em um mercado afetado pela guerra comercial.

Os seis lotes emitidos apresentaram prêmios maiores do que a venda anterior em outubro. As notas de três anos, representando a maior parte da oferta, tuvieron um spread de 70 pontos-base, em comparação a 49 pontos-base anteriormente.

Shunsuke Oshida, da Manulife Investment Management Japan, ressaltou que mesmo pagando o spread máximo, investidores podem preferir esperar que o mercado se acalme.

A Berkshire avançou com a emissão em ienes mesmo com cancelamentos de vendas por empresas japonesas, como Suntory Holdings e Nissin Foods Holdings.

Buffett já acessa o mercado de títulos japoneses desde 2019 e teve suas compras de ações bem recebidas entre investidores, influenciando positivamente o mercado acionário japonês.

Em fevereiro, Buffett expressou planos de continuar sua estratégia de investimento nas cinco maiores trading houses do Japão, afirmando que essas empresas operam de forma "semelhante à própria Berkshire".

Seu entusiasmo atraiu recursos globais e impulsionou o Nikkei 225 e o Topix a recordes no ano passado, embora ambos tenham caído mais de 10% este ano devido a preocupações sobre os conflitos comerciais entre Estados Unidos e China.

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