Incomodar a suprema esquerda é distintivo de honra, diz líder do PL
Deputado afirma que representação da "suprema esquerda" é um indicativo da eficácia da oposição. Ele espera arquivamento do pedido com base na legitimidade das ações no Congresso.
Deputado Sóstenes Cavalcante (PL-RJ) declarou que ter representação da “suprema esquerda” no Conselho de Ética é um sinal de “honra” e comprova que a oposição está incomodando.
No seu perfil no X, ele comentou: “A atuação tem incomodado aqueles que, no passado, não hesitaram em usar as mesmas armas contra nós”.
O deputado Diego Coronel (PSD-BA), que dirige a Corregedoria Parlamentar, deve analisar o pedido de forma “equilibrada, serena e justa”, segundo Sóstenes, que espera o arquivamento imediato da representação.
A Mesa Diretora, presidida por Hugo Motta (Republicanos-PB), fez representações disciplinares no dia 8 de agosto contra 14 deputados da oposição por barrar os trabalhos em plenário por 30 horas. Eles são ligados ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
O protesto visava pressionar Motta a votar o projeto de anistia aos envolvidos nas invasões de 8 de janeiro de 2023 e protestar contra a prisão domiciliar de Bolsonaro, acusado de tentativa de golpe de Estado.
A Corregedoria Parlamentar analisa quebras de decoro e processos de cassação relacionados à perda ou suspensão de direitos políticos. Caso tenha indícios suficientes, pode coletar provas e elaborar um relatório que será enviado ao Conselho de Ética para julgamento.
O Conselho pode decidir pelo arquivamento ou por sanções, conforme prevê o Regimento Interno da Câmara dos Deputados.