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Indenizações individuais por desastre de Mariana chegam a R$ 500 mi

Programa de indenizações já distribuiu R$ 500 milhões a atingidos, com expectativa de alcançar R$ 17,5 bilhões. Justiça deve homologar mais 14.000 pagamentos nas próximas semanas, ampliando a reparação do desastre de 2015.

Programa de indenizações por danos do rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), já destinou R$ 500 milhões a atingidos cadastrados no PID (Programa Indenizatório Definitivo).

Valor dividido em 15.000 pagamentos individuais de R$ 35.000, conforme dados confirmados pelas mineradoras responsáveis.

Pagamentos são parte do processo de reparação do desastre ambiental de 2015, o maior do tipo na história do Brasil.

Expectativa: até 500 mil pessoas receberão compensações até 26 de maio de 2025, com um total estimado de R$ 17,5 bilhões.

Nas próximas semanas, deverão ser realizados mais 14.000 pagamentos homologados pela Justiça, com impacto de R$ 500 milhões.

O PID é operacionalizado pela Samarco e conta com o financiamento e responsabilidade compartilhados entre as três mineradoras.

  • Empresas assinaram acordos judiciais que estruturam o programa.
  • Custos e compromissos de reparação são divididos solidariamente.

Aderir ao PID requer renúncia a ações judiciais individuais ou coletivas relacionadas ao desastre.

O acordo global de reparação está estimado em R$ 170 bilhões, incluindo programas socioambientais, indenizações e obras de reconstrução.

Além disso, tramita em Londres uma ação coletiva internacional contra a BHP, pedindo até R$ 230 bilhões em indenizações.

Na sexta-feira (16.mai.2025), o MPF ajuizou uma ação civil pública contra os escritórios de advocacia Pogust Goodhead e Felipe Hotta Advocacia por práticas contratuais abusivas.

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